Dicas de manejo da Helicoverpa armigera

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A Helicoverpa armigera é uma das principais pragas polífagas das culturas do mundo, ela ataca diversas culturas, mas no Brasil principalmente soja, milho e algodão.

As vias de ingresso da praga nas plantas são a parte aérea, ou seja flor, folha, gemas, fruto/vagem, estruturas reprodutivas e pontos de crescimento. Os estágios imaturos alimentam-se em todos os estágios de desenvolvimento da planta, danificando todas as estruturas. As larvas atacam ramos, flores e cápsulas da semente.

A lagarta identificada recentemente, que já causou inúmeros prejuízos para agricultores de todo o país devido ao seu potencial de destruição, principalmente quando se trata de lavouras de soja, milho e algodão.

Veja algumas orientações do Ministério da Agricultura para combater essa praga:

  • Uso de cultivares que reduzem a população da praga

A escolha das variedades deve se basear nas opções disponíveis no mercado que possuam eficiência de controle contra a Helicoverpa armigera e outras pragas importantes, e também na indicação das empresas de sementes e instituições de pesquisa e extensão rural para o sistema relacionado.

  • Determinação da época de plantio e restrição de cultivos subsequentes

Recomenda-se efetuar a semeadura das culturas do milho, soja e algodão no menor espaço de tempo possível, procurando obter uma janela de semeadura menor. Este curto período de semeadura é importante para reduzir o período de disponibilidade de alimento para a praga.

  • Uso de controle biológico

Liberação de insetos parasitoides e predadores, além de fungos, bactérias e vírus, que atacam a praga, reduzindo sua população.

  • Adoção do manejo integrado de pragas emergencial

Integração de diferentes tecnologias de controle, mediante identificação das pragas mais importantes, monitoramento, estudo de fatores climáticos, avaliação do desenvolvimento das plantas e danos observados.

  • Utilizar armadilhas, iscas e outros métodos de controle físico

Considerando as grandes extensões dos cultivos agrícolas brasileiros, o uso de armadilha com isca de feromônio é a técnica de monitoramento mais indicada para Helicoverpa armigera, podendo ser usada também para outras espécies do gênero.

  • Vazio Sanitário

Período sem cultivos hospedeiros no campo, definido pelas Secretarias de Agricultura ou Órgãos Estaduais de Defesa Agropecuária, considerando o setor produtivo e instituições de pesquisa, de acordo com as características de cada região.

  • Adoção de áreas de refúgio no plantio

Áreas sem uso de plantas transgênicas com tecnologia Bt, porém da mesma espécie existente no campo, para favorecer o cruzamento entre as populações de pragas expostas e não expostas à toxina Bt.

O refúgio não deve se localizar a mais de 800 metros de distância da área cultivada com plantas Bt.

  • Utilizar a rotação de culturas, a destruição de plantas voluntárias e restos culturais.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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