Como conquistar altas produtividades na soja.

Compartilhe esse conteúdo

Share on facebook
Share on linkedin
Share on twitter
Share on email

O potencial produtivo da soja depende de uma série de fatores como o meio ambiente (incidência de luz solar, temperatura, etc.), técnicas adequadas de cultivo (preparo do solo, controle de pragas e doenças, sistema de plantio, cultivares, etc.), fatores físicos do solo (matéria orgânica, umidade, temperatura, textura, etc.), fatores químicos do solo (excesso de acidez, Al e Mn ou deficiência de P, K, Ca, Mg, S, micronutrientes, etc.) e, principalmente, do suprimento do nitrogênio (N) para a planta, que é o nutriente mais exigido pela cultura.

O nitrogênio (N) que a soja necessita pode vir do solo, dos fertilizantes, das descargas elétricas ou do processo da fixação biológica do N2 atmosférico. As quantidades de nitrogênio mineral provenientes do solo e das descargas elétrica são baixas. O nitrogênio (N) dos fertilizantes nitrogenados é indesejável pois ele possui custo elevado, é de baixa utilização pela planta, sua adição ao solo aumenta a decomposição do material orgânico e, devido a sua lixiviação fácil, é altamente poluente.

Além disso, o nitrogênio (N) dos fertilizantes inibe a expressão do potencial produtivo das variedades de soja atualmente recomendadas no Brasil, pois elas foram selecionadas para produzir altos rendimentos em solos com baixo teor de nitrogênio, e sem a adição desse nutriente.

Assim, a adição de nitrogênio (N) na forma de fertilizante deve ser evitada, pois ele é poluente, caro, não é eficiente para a cultura da soja e, principalmente, reduz a nodulação e a eficiência do processo de fixação simbiótica do N2.

O uso adequado de práticas agrícolas, que garantam a sustentabilidade do sistema de produção como a calagem, as adubações corretivas e de manutenção da fertilidade do solo, o manejo adequado do solo, e da cultura, o plantio direto e a reinoculação da soja com estirpes competitivas e eficientes, favorece a população do Bradyrhizobium do solo, a nodulação e a contribuição da fixação simbiótica do N2.

Por outro lado, o uso de inoculante de má qualidade, a inoculação mal feita, a aplicação de fungicidas e micronutrientes nas sementes, juntamente com os inoculantes, de forma inadequada, reduzem a nodulação, a eficiência da fixação simbiótica do N2 e a produtividade da soja. O aperfeiçoamento dos métodos de inoculação, compatibilizando a necessidade de aplicação de fungicidas, micronutrientes e inoculantes, garantindo uma maior população da bactéria nas sementes, é indispensável para aumentar a nodulação nas raízes principais da soja, onde os nódulos são mais eficientes, aumentando, assim, a eficiência da fixação biológica do N2 e, como consequência, a produtividade da soja.

Assim, para obter lavouras de soja com produtividade de 5000 kg/ha, é preciso plantar variedades de alto potencial produtivo, adaptadas, com técnicas adequadas de cultivo, em solos com boas condições físicas e químicas e, especialmente, em relação à inoculação das sementes de soja deve-se:

1) aplicar no mínimo 400 g de inoculante de boa qualidade por 50 kg de semente;

2) não aplicar os micronutrientes (molibdênio e cobalto) nas sementes, mas sim em pulverização foliar antes da floração e;

3) efetuar o plantio com boa umidade evitando a aplicação de fungicidas nas sementes ou aplicar os fungicidas menos tóxicos para a bactéria que fixa o N simbioticamente.

 

Fonte: Grupo Cultivar

 

Conteúdos relacionados

Tudo o que você precisa saber sobre o universo do agronegócio.

Inscreva-se e receba nossas melhores dicas no seu email, de graça!

Endereço
Rua Sete de Setembro, 211
Luís Eduardo Magalhães – BA,
47850-000

Contato
77 . 3639-0203
contato@kasuya.com.br

2021 Kasuya Inteligência Agronômica. Todos os direitos reservados.