Excesso e falta de chuva no controle da ferrugem asiática

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A água é fundamental para a manutenção da vida de qualquer ser vivo. Porém, como também acontece com vitaminas, proteínas, etc, tanto o excesso quanto a falta de água podem ser prejudiciais à vida, numa planta, por exemplo, o desenvolvimento pode ser afetado e doenças podem encontrar uma situação favorável para se instalarem.

Para avaliar se a disponibilidade de água interfere no controle químico de organismos fitopatogênicos, pesquisadores brasileiros submeteram plantas de soja à situação de déficit hídrico e à situação de disponibilidade de água. Foi aplicada solução fungicida à base dos ingredientes ativos trifloxistrobina e protioconazol nas plantas e depois estas foram inoculadas artificialmente com o fungo causador da ferrugem-asiática-da-soja e, por último, ocorreu a simulação de chuva em tempos diferentes após a aplicação do defensivo (0, 30, 60 e 120 min). Foram avaliados o tempo entre a aplicação dos produtos e o surgimento da primeira pústula da doença, a severidade da mesma, a produtividade e a massa de grãos das plantas.

Os resultados mostraram que, quanto menor é o intervalo de tempo entre a aplicação do fungicida e as simulações de chuva, menor é o tempo necessário para que a primeira pústula apareça, pois, a chuva atua fazendo uma lavagem do tecido foliar, retirando o defensivo aplicado. Nas plantas sem déficit hídrico, mesmo a simulação de chuva sendo após 120 minutos da aplicação da formulação, houve redução na retenção do mesmo.

Já na situação de déficit, observou-se que as pústulas levaram um tempo maior para surgir, indicando que houve maior retenção do defensivo. A severidade da doença demonstrou-se menor nas plantas sob condição de déficit e a produtividade foi 83% maior em nesta condição, sem simulação de chuva, comparando-se ao experimento testemunha.

O estudo contribui para demonstrar a importância de que as aplicações sejam bem planejadas, levando-se em consideração os períodos de chuvas que interferem na retenção dos produtos, independentemente do regime hídrico. O planejamento bem realizado garante a eficiência da aplicação e a proteção da cultura.

Esse trabalho tem autoria de Marlon Tagliapietra Stefanello, Leandro Nascimento Marques, Felipe Frigo Pinto, Juliano Perlin de Ramos, Pedro Ceretta Cadore e Ricardo Silveiro Balardin. Para conferir a pesquisa na íntegra, clique aqui.

Fonte: Mais Soja

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