A geração de empregos no agronegócio

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Uma pesquisa realizada pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostrou que o agronegócio gera cerca de 19 milhões de empregos no Brasil, desse total, aproximadamente 9,09 milhões ou quase a metade, está no segmento primário denominado ”dentro da porteira”.

Agroindústria e serviços empregam respectivamente 4,12 milhões e 5,67 milhões de pessoas. No segmento de insumos do agronegócio, estão as outras 227,9 mil pessoas. Esses números referem-se ao ano de 2015 e não incluem trabalhadores que produzem exclusivamente para o próprio consumo.

No segmento primário agrícola do agronegócio, destaca-se a quantidade expressiva de 2,9 milhões de pessoas empregadas no grupo “outras lavouras” (aqui são considerados empregados no setor público ou privado, com ou sem carteira assinada, trabalhadores domésticos com ou sem carteira assinada, militares e servidores estatutários e trabalhadores familiares. Exclui-se trabalhadores por conta própria e empregadores), o que corresponde a metade do total de 5,9 milhões de pessoas empregadas nesse segmento. Os outros 16% estão ligados a atividades com grãos e 12% com café.

No segmento primário da pecuária, a bovinocultura, de corte e leite, predomina com 65% do total de 3,16 milhões de trabalhadores empregados nesse segmento.

Mesmo com o elevado número de pessoas empregadas no segmento primário do agronegócio, ainda é muito grande a parcela que não possui carteira assinada. Por outro lado, na indústria e nos insumos, os trabalhadores com carteira assinada representam a maioria do total.

Considerando-se todos os segmentos do agronegócio, 36% dos empregados têm carteira assinada e 33% atuam por conta própria. Outros 15% estão como empregados sem carteira assinada e apenas 4%, como empregadores. Os demais 12% se distribuem entre as categorias de trabalhadores domésticos, familiares auxiliares ou militares.

Os dados do Cepea ainda apontam que no agronegócio, a quantidade de pessoas que não iniciaram o ensino médio, somam quase 60% do total de trabalhadores. O percentual de pessoas com ensino superior completo se limita a 8,5%, frente a cerca de 17% para o mercado de trabalho brasileiro em geral. No segmento primário, mais de 80% da pessoas não iniciaram o ensino médio.

 

Quanto aos salários:

No que diz respeito aos salários, os empregados do agronegócio brasileiro recebem em média, R$ 1.499 mensais, conforme dados de 2015.

O segmento com maior remuneração é o de insumos, com média salarial de R$ 2.311 mensais.

No segmento primário a média salarial é de R$ 998 mensais na pecuária e R$ 891 mensais na agricultura, correspondendo aos menores salários entre os segmentos do agronegócio.

Na área de serviços, a média é de R$ 2.019 por mês e na indústria agrícola e pecuária os salários são de R$ 1.663 e R$ 1.397 respectivamente.

Clique aqui para ler o estudo na íntegra

 

 

Fonte: Mais Soja

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