Manejo de plantas daninhas na cultura do algodão.

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A cultura do algodão é uma das mais importantes do mundo em termos econômicos, mais de 80 países no mundo cultivam economicamente o algodão, em especial o Brasil, que é um dos maiores produtores e consumidores da fibra de algodão no planeta.

Assim como nas outras culturas que abordamos anteriormente em nosso blog, as plantas daninhas são grandes inimigas dessa cultura também. Elas interferem de várias maneiras, como a competição pelo substrato ecológico (luz, água, nutrientes e dióxido de carbono) com a cultura. Elas reduzem a qualidade da produção, por prejudicarem a colheita, sujarem a fibra, reduzindo a qualidade extrínseca do algodão em caroço colhido. O algodoeiro é um fitosistema extremamente sensível a competição causada pelas plantas daninhas que não forem controladas, podendo causar perdas totais na produção e/ou reduzir bastante a qualidade do produto final.

Há vários métodos de controle das plantas daninhas, os herbicidas se constituem nos mais importantes, em especial as misturas de produtos, com mecanismos de ação diferentes para evitar ou retardar o surgimento de plantas resistentes aos produtos.

Na atualidade a resistência das plantas daninhas aos herbicidas é um dos maiores problemas. A superdosagem e também a subdosagem de qualquer produto podem levar ao surgimento de plantas daninhas resistentes aos herbicidas e outro problema são as dosagens certas, porém sem um manejo adequado do controle das plantas daninhas, com rotação de produtos e uso de produtos de diferentes mecanismos de ação.

Para o manejo adequado e pelo menos retardar o surgimento de espécies resistentes aos herbicidas, recomenda-se:

  • Utilizar herbicidas de diferentes mecanismos de ação, tanto no mesmo ano, em misturas de tanque ou formulações prontas e também entre anos, tendo sempre o histórico da área a ser trabalhada;
  • Realizar sempre rotações de herbicidas e de culturas;
  • Evitar o uso de produtos com resistência já comprovada, em especial em aplicações isoladas;
  • Fazer sempre o monitoramento da área, deixando uma pequena área sem aplicar herbicidas para se comparar à evolução das espécies, dominância, densidade e outros aspectos da sociologia vegetal ou sinecologia.

É importante também planejar um sistema de manejo integrado de plantas daninhas envolvendo diversos métodos de combate, inclusive o físico, via fogo de elevada intensidade e concentrado para evitar o uso contínuo de herbicidas numa mesma área e dosagem.

A rotação de culturas é outro método de extrema importância no controle de plantas daninhas, bem como o estabelecimento de um plano de ação integrada.

 

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Fonte: BELTRÃO, Napoleão Esberard de Macêdo. Controle de plantas daninhas na cultura do algodão. Embrapa.

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