Em 2016 muitos produtores, principalmente da região Oeste da Bahia, sofreram com o clima, foram muitos meses de seca. A última safra foi marcada por um dos El Niños mais fortes da história, foram perdas de mais de 35% na produção de grãos do Nordeste do Brasil e no Centro-Oeste, a falta de chuvas causou quebra de 18% das lavouras.

Se essa foi a realidade de 2016, as previsões para 2017 são bem mais otimistas. Em 2017, a chuva será o fator que vai impulsionar as lavouras. Um dos motivos para o otimismo é que este ano as chuvas voltaram mais cedo e o plantio da safra da soja caminha para o final na maioria das principais regiões produtoras do país.

Com chuvas mais distribuídas entre o centro-norte do Paraná, Sudeste e grande parte do Centro-Oeste e oeste da Bahia. As temperaturas ficarão mais altas também no Centro-Oeste, especialmente no norte do Mato Grosso e também região do Matopiba e faixa oeste dos estados da região Sul.

Essas condições favorecerão o término de plantio na maior parte do país, porém essas condições também podem provocar algum déficit hídrico em plantações do norte e oeste do Rio Grande do Sul, oeste paranaense e Mato Grosso do Sul e também nas lavouras do norte e nordeste do Mato Grosso.

As demais regiões devem ficar atentas às doenças e pragas relacionadas à umidade associada às temperaturas mais altas, especialmente em Mato Grosso e Goiás. A partir da segunda quinzena de dezembro, a chuva volta a ganhar mais força no Matopiba.

 

Fonte: Canal Rural