Estado de emergência no Oeste da Bahia

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Com quase 6 meses de estiagem, 28 cidades do Oeste da Bahia já decretaram estado de emergência. A estiagem já é a mais severa desde 1932. Em Luís Eduardo Magalhães (BA), a quebra na soja ultrapassa os 35%, alguns produtores colheram entre 10 a 15 scs/ha. No caso do algodão perdas podem superar os 50%.

A permanência da seca tem castigado a produção agrícola na região Oeste da Bahia. A última chuva volumosa que se tem registro ocorreu no mês de janeiro, essa falta de precipitações relevantes resultou em perdas expressivas na safra 2015/2016, o que vem levando muitos municípios da localidade a decretarem estado de emergência. Essa medida irá auxiliar muitos produtores na renegociação das dívidas.

Frente a esse quadro, a orientação é que os produtores façam laudos técnicos das áreas afetadas pelo clima seco. “É importante que os produtores tentem a renegociação antes do vencimento das contas. E irá depender de caso a caso. É uma situação muito difícil para os produtores e já afetou a economia das cidades da região, o comércio está estagnado. Temos um aumento no desemprego, uma vez que os produtores não têm recursos para manter as suas equipes. Há uma insegurança muito grande e, até por isso, acreditamos que tenha crescido os casos de roubos e assaltos”, diz Carminha Missio, presidente do sindicato rural de Luís Eduardo Magalhães (BA).

No caso da soja, as perdas superam os 35% na produção nesta temporada na região de Luís Eduardo Magalhães (BA). Muitos produtores colheram ao próximo de 40 sacas da oleaginosa por hectare. “Mas muitos conseguiram um rendimento médio entre 14 sacas a 15 sacas por hectare e muitos nem colheram. O custo dessa safra ficou próximo de 47 sacas do grão por hectare. Então ficou um prejuízo muito grande ao produtor”, destaca a presidente do sindicato.

Em anos com clima normal, a produtividade média das lavouras fica próxima de 60 sacas de soja por hectare. Porém, ainda é preciso ressaltar que em algumas microrregiões os produtores já enfrentam a seca por mais tempo. No algodão, os produtores estão iniciando a colheita e a perspectiva é uma quebra entre 40% até 50% na safra.

 

Fonte: Notícias Agrícolas

 

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