Os produtores de milho têm o que comemorar: as exportações alcançaram recorde histórico para os meses de setembro, atingindo a marca de 6,5 milhões de toneladas, equivalentes a US$ 1,1 bilhão. De acordo com o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o recorde é fruto dos bons resultados da safra 2018/2019, que ampliou a oferta do cereal e o excedente para exportação.
Dentre os principais compradores do milho brasileiro estão o Japão (US$ 605,13 milhões), Coreia do Sul (US$ 386, 40 milhões), União Europeia (US$ 371,25 milhões), Vietnã (US$ 293,96 milhões) e Taiwan (US$ 292,61 milhões).
Trajetória positiva do milho
Em agosto, as exportações do milho também foram positivas e atingiram recorde mensal de 7,65 milhões de toneladas. Diante do resultado, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) chegou a estimar uma exportação anual entre 35 e 37 milhões de toneladas de cereal.
Os embarques de milho também tiveram um desempenho favorável no acumulado entre janeiro e setembro. Foram US$ 4,98 bilhões, com a expansão de 130% na quantidade comercializada.
Recuo nos resultados do agronegócio
Apesar do aumento nos resultados do milho, o total geral das exportações no mês de setembro apresentou queda. As exportações do agronegócio somaram US$ 7,75 bilhões, o que corresponde a uma redução de 3,9% em relação ao montante exportado em setembro de 2018.
As importações de produtos do agronegócio também apresentaram baixa, passando de US$ 1,07 bilhão em setembro de 2018 para US$ 1,05 bilhão em setembro de 2019, queda de 2,1%.
Para a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, a queda nos resultados ocorreu em função da redução dos índices de preços dos produtos do agronegócio exportados pelo Brasil, cujo recuo médio foi de 4,5%.
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