A produção de etanol de milho ganhou espaço no Centro-Oeste brasileiro, se tornando uma alternativa para o agricultor. O biocombustível, além de ser uma alternativa sustentável, representa uma solução para os problemas de estocagem do grão.
Em 2017, foi inaugurada em Lucas do Rio Verde (MT) a FS Bioenergia, primeira usina de etanol produzido exclusivamente de milho do Brasil. Até então, o etanol de milho era feito em outras três usinas flex, que fabricam também etanol de cana-de-açúcar.
Desde então a produção do biocombustível se tornou uma nova frente de investimentos na agricultura brasileira. De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária, o uso do milho pode elevar o consumo interno do cereal, minimizando o problema de armazenagem enfrentado pelos produtores.
Sustentabilidade
De acordo com um estudo da Agroicone, o etanol de milho brasileiro apresenta índices de emissão menores do que o produzido nos Estados Unidos, podendo ser considerado um biocombustível de baixa emissão. Com o aumento da demanda por energia limpa, a tendência é que a demanda pelo milho aumente.
A estimativa realizada pela União Nacional do Etanol de Milho (Unem) é que a produção anual atinja 3 bilhões de litros nos próximos 5 anos. Até lá, pelo menos sete usinas de etanol de milho devem ser construídas ou ampliadas no Centro-Oeste.
A perspectiva representa uma boa notícia aos produtores.
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