Grande parte das lavouras do país estão em estado emergente, fase ideal para aplicação de herbicidas e para combater a infestação de espécies daninhas. O objetivo é garantir a produtividade da cultura, evitando fatores que podem ser prejudiciais no futuro.
Separamos algumas dicas de manejo para combate às ervas daninhas. Confira!
Cuidados pré-emergência
As plantas daninhas interferem no desenvolvimento das plantas de milho, podendo causar perdas acentuadas na produtividade se o controle não for adequado e realizado ainda em fase inicial.
Uma das técnicas utilizadas no controle deste problema é a rotação de culturas. Essa técnica, com alternância do cultivo de diferentes espécies vegetais, diminui a instalação das plantas daninhas vinculadas a determinadas culturas, no caso, ao milho.
Mas, entre os agricultores, o método mais utilizado no combate é o químico. Esse método consiste na utilização de produtos herbicidas, registrados no Ministério da Agricultura e Abastecimento.
A seleção do herbicida deve ser baseada na espécie cultivada e nas condições da lavoura. O agricultor deve estar atento às condições climáticas (temperatura e umidade) e as condições do solo, além do intervalo de segurança entre a aplicação e a colheita da cultura.
Tipos de herbicida utilizados
– Herbicidas do grupo químico das triazinas (ametryne, atrazine, cyanazine): usados no controle de espécies daninhas dicotiledôneas. Podem ser usados em associação à outros produtos, para garantir maior eficiência.
– Herbicidas do grupo químico das amidas (acetochlor, dimathenamid): controlam o crescimento de espécies monocotiledôneas e dicotiledôneas. São absorvidos durante o processo germinativo das sementes das plantas daninhas, sendo considerados bastante eficientes.
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Fontes:
http://panorama.cnpms.embrapa.br/copy_of_plantas-daninhas