Oeste da Bahia considerado o maior polo agrícola do Nordeste, bate recorde de produção!

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Nesta safra, o Oeste da Bahia tem recorde de produção está sendo registrado no ano: 9,7 milhões de toneladas, segundo o boletim mais recente da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).

E este resultado apresenta um crescimento de quase 20% com relação à safra de 2017. A soja tem contribuído para o alcance desses números, sendo carro-chefe do agronegócio baiano com colheita de 6 milhões de toneladas de grãos, a maior safra de todos os tempos em área de sequeiro a nível mundial.

 

 

 

A região foi realmente beneficiada por um clima considerado quase perfeito, com bastante luminosidade e mesmo considerando que os solos sejam mais arenosos e suscetíveis a veranicos, os produtores estão se surpreendendo com produtividades com médias de 62 sacas por hectare.

E eles atribuem este fator à construção dos solos, bem como à cultura do algodão, que neste caso, foi uma das principais responsáveis por acelerar esse processo.

Para facilitar a leitura deste artigo ele foi dividido em alguns tópicos!

 

  • Oeste da Bahia se destaca na produção agrícola.
  • A Bahia ainda deve bater novo recorde na produção de grãos até o final desta safra .
  • Apesar do crescimento é importante estarmos atentos às quedas.

 

Oeste da Bahia se destaca na produção agrícola

 

Hoje a Bahia é o maior produtor do Nordeste, respondendo por 45,5% da produção. E neste ano de 2018 está podendo colher uma safra recorde de grãos.

Estando no sétimo lugar no ranking nacional dos estados produtores corresponde a 4,2% da safra nacional, e 45,5% da produção, com a soja sendo considerada o destaque do agronegócio baiano.

A região Oeste da Bahia faz divisa com os Estados de Goiás e Tocantins e possui 23 municípios que tem se destacado na produção agrícola.

A sua capacidade agrícola colocou a Bahia entre os sete maiores produtores e seis cidades da região estão entre os maiores produtores agrícolas do País.

E uma das cidades que acabou ganhando mais destaque foi Correntina, que mais especificamente fica no distrito de Rosário, a 200 quilômetros do município sede e onde tem se intensificado o cultivo de algodão, milho, café e especialmente soja.

A área plantada de soja só no Distrito de Rosário cresceu mais de 10 vezes, nos últimos 30 anos.

E o número passou de 30 mil hectares em 1980 para os atuais 371 mil hectares, de acordo com a associação dos produtores de soja no Brasil (APROSOJA).

O Oeste teve um crescimento na produção, e esse crescimento não foi apenas relacionado a soja, a segunda cultura mais importante entre os grãos produzidos no estado, no caso a cultura de milho deve fechar a safra em 2,6 milhões de toneladas, número 29,1% superior à colheita de 2017.

O estado da Bahia também é responsável por 24% da produção nacional de algodão, e a safra foi de 1,2 milhão de toneladas – 36,7% superior à safra do ano passado.

Ocupando o segundo lugar na cotonicultura do Brasil, atrás apenas do Mato Grosso.

Porém, a produção de feijão deve fechar o ano com uma colheita de 296,5 mil toneladas sofrendo uma redução de 1,3% em relação à safra de 2017, devido à diminuição da área plantada na safra de verão.

A Bahia ainda deve bater novo recorde na produção de grãos até o final desta safra

O fator que contribuiu para o resultado inesperado envolve logística. E este mês novamente o IBGE estima para cima a produção agrícola baiana.

Esse levantamento da produção é feito com base nos dados fornecidos pelas Comissões Municipais de Estatísticas Agropecuárias, que reúnem as secretarias municipais de agricultura e entidades não governamentais, como associações e sindicatos rurais.

E a medida que os agricultores vão colhendo, as estimativas vão sendo levantadas para planejar as próximas safras e fazer previsões de estoques de alimentos.

A Bahia se mantém como sétimo maior produtor nacional, isso considerando os bons resultados, representando 4,1% do total de alimentos produzidos no País.

O desempenho do segmento é importante para economia geral, segundo os especialistas.

“Este resultado é um indicador da expansão da produção, repercute no cálculo do PIB agropecuário, mas também no valor global do PIB da Bahia.

O PIB indica como se comportou a economia em um determinado período em termos de valores monetários, descontada a inflação.

O levantamento do IBGE sinaliza que o agronegócio está com força econômica, e isso é importante para um setor que representa hoje mais de 9% do valor agregado da economia do Estado”, afirma Pedro Marques, analista técnico da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia.

E também para os agricultores, a alta na produção é o resultado de um conjunto de ações realizadas nos últimos anos.

“Foi uma estratégia que envolve melhoria da fertilidade do solo, da qualidade das sementes, de aplicação dos produtos, do programa fitossanitário da ferrugem. Juntamente com isso veio o volume de água e a quantidade ideal de luz e calor, que culminaram com este grande volume de produção que saí do campo”, diz Luiz Pradella, vice-presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes do Oeste da Bahia, AIBA.

No Oeste, a colheita da soja já foi concluída, a do milho está na fase final e o algodão segue em andamento. Segundo Pradella, a safra tem surpreendido até mesmo alguns produtores.

“A lavoura foi evoluindo, é algo acima da média do que se tinha costume de colher. Então os números vêm crescendo juntamente com a safra que vem se concretizando no campo. Muitos produtores foram surpreendidos ainda quando colocaram as colheitadeiras e viram que a produtividade estava maior do que o esperado naquele momento”.

Apesar do crescimento é importante estarmos atentos às quedas.

 

 

Sabemos que as condições climáticas influenciaram, mas outros fatores também são apontados como responsáveis pela queda na produção.

“Se as condições climáticas favoreceram os grãos que têm força no Oeste, por outro lado provocaram algumas perdas em outras regiões, principalmente no caso da mandioca.

Além disso tem o fator de substituição de lavouras menos rentáveis por outras mais rentáveis. É o caso dos agricultores que estão preferindo culturas mais vantajosas, mais valorizadas e mais estáveis.

Eles trocam de cultivo. Muitos deixaram de produzir feijão por exemplo”, afirma Mariana Viveiros, Supervisora de Informações do IBGE. E esta migração preocupa os especialistas.

“É um crescimento concentrado em poucos produtos e para uma produção voltada para exportação. É preciso fortalecer também a produção para o mercado interno. Por exemplo a situação do feijão é preocupante. É um dado negativo por que é uma cultura que não tem demonstrado evolução nos últimos anos, ao contrário, são quedas constantes”, aponta Pedro Marques.

Apesar do crescimento em alguns setores, na Bahia também houve queda em 14 culturas pesquisadas, e no Brasil a previsão é de uma queda de 5,7%.

E as estimativas também indicam revisões para baixo na produção de mandioca, que deverá recuar 26,5%. A de Banana deverá ser 23,1% menor.

A segunda safra de feijão por exemplo, deverá ficar 20,1% abaixo do registrado no ano passado.

E as lavouras de batata também devem produzir 22% a menos.

 

Fontes: 

https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/oeste-da-ba-tem-recorde-de-producao-de-soja-com-colheita-de-6-milhoes-de-toneladas-de-graos-diz-associacao.ghtml

https://www.bahianoticias.com.br/noticia/224403-safra-baiana-cresce-e-producao-de-graos-bate-recorde-em-2018.html

https://www.noticiasagricolas.com.br/videos/agronegocio/212571-oeste-da-bahia-tem-a-melhor-safra-da-historia-e-do-mundo.html#.W4gqYFRKjIU

https://www.gazetadopovo.com.br/agronegocio/expedicoes/expedicao-safra/2017-2018/maior-polo-agricola-do-nordeste-confirma-safra-recorde-de-graos-akf1du3wpxqdxc7v9hux4w14i/

http://atarde.uol.com.br/portalmunicipios/extremooeste/noticias/1977371-producao-de-graos-na-bahia-bate-recorde-em-2018

 

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