Suplementação do solo: A construção de solo para um futuro promissor.

Suplementação do solo: A construção de solo para um futuro promissor
A suplementação do solo é uma parte essencial do plantio, por isso hoje iremos te contar tudo sobre.

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A preservação do solo, os cuidados no manejo, assim como a suplementação do solo são fundamentais, pois impactam na qualidade dos alimentos e na manutenção de um sistema que seja mais produtivo, sustentável e abundante.

Infelizmente, no Brasil, fatores como o clima e o intemperismo (desgaste) dos solos acarretam na perda de nutrientes destes, o que os torna ácidos e pouco férteis.

Além disso, o processo industrial de produção em grande escala que pensa somente no lucro não faz a devida recuperação do solo para que a planta receba os nutrientes adequados.

Nesse caso, para reverter esse cenário e garantir a produção de alimentos em sistemas cada vez mais inteligentes, é preciso reavaliar a forma de produção, tendo como foco não apenas a nutrição das plantas, mas a construção e suplementação do solo.

E para te ajudar entender um pouco mais sobre a importância desses processos no cultivo do solo.

Nesse artigo iremos destacar quais são os pontos que tornam a suplementação do solo algo tão importante e como o procedimento pode ser feito da forma mais adequada.

Vamos lá?

A importância da análise do solo: Entenda porque não existe solo ruim, mas solo mal manejado

Compreender com qual tipo de solo estamos lidando e qual é o estado e estágio de evolução, caso tenha, do seu manejo, é considerado uma etapa fundamental do processo de suplementação do solo.

Infelizmente, hoje podemos observar que a maioria dos solos cultivados com hortaliças, por exemplo, são praticamente inertes (arenosos e com baixa matéria orgânica), o que caracteriza praticamente um solo inerte.

Os solos inertes, mesmo que recebam adubação, não têm capacidade de reter os nutrientes, assim como também tem muita dificuldade de reter água, o que prejudica a sanidade e a produtividade das plantas.

Na maioria das vezes, esse solos já se encontram em estágio avançado de degradação, pelo intenso revolvimento e consequente perda de matéria orgânica.

Nesse caso, para manter o solo produtivo e sustentável, onde os nutrientes e água ficarão estocados será necessário acumular matéria orgânica.

E para perceber como está o estado de degradação do solo, precisamos analisar o seu estado de dureza.

Assim como também o seu déficit hídrico e nutricional, que acarreta em plantas pouco desenvolvidas e com dificuldades de completar o ciclo.

Por isso, é essencial analisar os solos e também trazer técnicas de suplementação que vão incorporar não só nutrientes, mas também aumentar os teores de matéria orgânica, proporcionando ao local condições ideais para o crescimento das cultivares.

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Como conhecer melhor o solo

Para reconhecer melhor o solo, uma das principais dicas é realizar um processo de amostragem de solo antes da semeadura, que é a primeira etapa do processo de avaliação da fertilidade do solo.

Por meio do processo de amostragem será possível identificar os nutrientes presentes no solo e orientar os procedimentos de adubação e correção para que o sistema seja produtivo, eficiente e econômico.

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Suplementação do solo: A construção de solo para um futuro promissor

Como você pode perceber no início do artigo, segundo a maioria dos especialistas, o grande problema da maior parte dos solos brasileiros é devido ao clima e a fatores de formação que temos aqui – o intemperismo de nossos solos.

Já desde a rocha mãe estes foram muito desgastados, o que acabou naturalmente acarretando em solos poucos férteis e solos ácidos. 

Nesse caso, além de não possuirmos os nutrientes, nesse desgaste se perdem as cargas dos solos, responsáveis por segurarem os nutrientes.

E o nosso solo, além de não ter os nutrientes necessários, não tem também a capacidade de segurar os nutrientes quando a gente os adiciona.

Por isso, na grande maioria das vezes, são dois problemas que temos que manejar pensando em qualidade e sustentabilidade.

E infelizmente, o que a grande maioria dos profissionais, principalmente na agricultura convencional faz, é só resolver um desses problemas, que é a falta dos nutrientes.

O que é hoje é considerado um erro, pois se você adiciona nutrientes em um solo que não tem capacidade de reter esses nutrientes, você coloca o nutriente, a planta absorve o que precisa, e o resto, volta para o solo pelo processo de decomposição e mineralização, e sai para os rios, mares e enfim.

O que no final acaba causando o impacto ambiental do sistema em relação aos nutrientes.

E pelo fato de resolvermos apenas um dos problemas, isso se torna algo cíclico.

Por isso, o primeiro passo, e o passo mais importante, é a construção do solo.

Suplementação do solo: Passo essencial para construção do solo

Precisamos começar a pensar em construir essas cargas que o solo não tem.

Isso porque as coberturas de solo proporcionam matéria orgânica e são uma das respostas para beneficiar o solo e o sistema agrícola

Nesse caso, ao nos depararmos com um solo degradado, que não tem nutrientes, precisamos pensar em como ajudar o solo para que ele tenha condições mais propícias para aninhar o crescimento e bom desenvolvimento das plantas.

Tal ajuda ocorre muitas vezes via insumos, seja de origem orgânica ou mineral.

E aí aqui entra o segredo, inclusive, do Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH), em que você aporta a biomassa ali e faz essas plantas crescerem.

Processo considerado mais eficiente, pois quando crescerem, elas vão fazer uso do processo da fotossíntese, e quando começarem a se decompor elas vão ser as responsáveis por construir o solo.

Quando consideramos o nosso clima, precisamos ressaltar que os minerais dos nossos solos não têm cargas elétricas, e quem vai dar carga para reter os nutrientes e reter a água de nossos solos é a matéria orgânica.

Por isso, construir solo é aumentar a matéria orgânica do solo.

E nesse caso, só conseguimos aumentar a matéria orgânica com plantas, e parando de revolver o solo.

Portanto, o primeiro passo é pensar na construção do solo para que a planta cresça, pensando que ela vai se decompor naquele mesmo espaço e vai gerar (raiz e parte aérea) essa construção do solo.

Dessa forma, começamos a colher uma série de benefícios desse processo de construção, porque começamos a resolver os dois problemas e não só um.

E aí? Gostou das dicas e informações?

Continue acompanhado os artigos da Kasuya.

Até a próxima!

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