De acordo com a Aprosoja, Bahia registra segunda maior produção de soja da história.

Felizmente, a produção brasileira de soja cresce a cada ano. Na safra 2018/2019 foram produzidas 115 milhões de toneladas do grão.

O que posiciona o Brasil como segundo maior produtor da oleaginosa no mundo.

Nesse caso, para termos alcançado todo esse potencial produtivo, além de cultivares de alta performance, tecnologias disruptivas, e um bom manejo realizado pelos agricultores, a cultura da soja sempre exigiu uma boa disponibilidade de água.

E para entender qual é a importância da água aplicada à máxima produtividade da cultura da soja, basta continuar com a leitura do artigo.

Vamos lá?

O uso da água na cultura de soja: Entenda a sua importância

Constituindo aproximadamente 90% do peso da planta a água atua em, praticamente todos os processos fisiológicos e bioquímicos.

Vendas de soja no Brasil disparam.

A necessidade total de água na cultura da soja, para obtenção do máximo rendimento, varia entre 450 a 800 mm/ciclo, dependendo das condições climáticas, do manejo da cultura e da duração do seu ciclo.

Nesse caso, a água desempenha a função de solvente, através do qual gases, minerais e outros solutos entram nas células e movem-se pela planta.

A água também tem um papel importante na regulação térmica da planta, agindo tanto no resfriamento como na manutenção e na distribuição do calor.

Por isso, seja na cultura de sequeiro, ou área irrigada, a oferta de água durante todo o ciclo da planta precisa ser equilibrada nos diferentes estádios da cultura.

Levando isso em consideração, é importante entendermos quais fatores contribuem para a utilização mais otimizada desse recurso natural, mapeando iniciativas estratégicas para atender as necessidades da cultura de forma sustentável e rentável.

A importância da disponibilidade da água para produtividade de soja

China compra 1,5 milhão de toneladas de soja nos últimos 3 dias.

A disponibilidade de água é essencial principalmente em dois períodos de desenvolvimento da soja: germinação emergência e floração-enchimento de grãos.

Durante o primeiro período, tanto o excesso como a falta de água prejudica o estabelecimento da cultura e à obtenção de uma boa uniformidade na população de plantas, sendo o excesso hídrico mais limitante do que o déficit.

Nesse caso, para assegurar uma boa germinação, a semente de soja necessita absorver, no mínimo, 50% de seu peso em água.

A necessidade de água na cultura da soja também vai aumentando com o desenvolvimento da planta, atingindo o máximo durante a floração – enchimento de grãos (7 a 8 mm/dia), decrescendo após esse período.

De modo geral, o consumo mais elevado de água coincide com o período em que a cultura apresenta maior altura e índice de área foliar.

Como minimizar os efeitos do déficit hídrico

Para minimizar os efeitos do déficit hídrico, indica-se semear apenas cultivares adaptadas à região e à condição de solo: semear em época recomendada e de menor risco climático, semear com adequada umidade em todo o perfil do solo, e principalmente adotar práticas que favoreçam o armazenamento de água pelo solo tais como: plantio direto, distribuição de cálcio na profundidade do solo, cobertura com palha de alta relação C/N e bons níveis de nutrientes.

Neste cenário, também podemos destacar a importância do solo estar estruturado fisicamente (sem compactação), equilibrado nutricionalmente (nutrientes disponíveis nas quantidades necessárias) e com a microbiota ativa, para que as raízes tenham o seu máximo desenvolvimento e aproveitamento da Água em nutrientes em profundidade, garantindo assim a estabilidade produtiva da lavoura.

E aí? Gostou das dicas e informações?

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Até a próxima!

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