De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), apesar das desavenças ocorridas no início do ciclo da soja, a safra 2019/20 terá um recorde histórico.

O boletim da Conab, por exemplo, estima uma produção de 123 milhões de toneladas.

Além disso, também segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a safra 2019/20, se consolidada, fará do Brasil o maior produtor de soja do mundo.

Mas você consegue entender como e porque conseguimos atingir esse patamar tão privilegiado?

Bom, segundo a maioria dos especialistas, esse sucesso se deve aos anos de pesquisa e dedicação do ciclo da soja, das técnicas de manejo eficiente e da gestão agrícola de sucesso.

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Mas será que você consegue entender realmente como ocorre o ciclo da soja e seus principais estágios?

Neste caso, para entender essas informações de uma forma mais detalhada, basta continuar com a leitura deste artigo até o final.

Vamos lá? 

Neste artigo você vai entender como e quanto dura o ciclo da soja, quais são os estágios mais críticos do desenvolvimento desse cultivo e muito mais.

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Quais são os estágios de desenvolvimento do ciclo da soja? 

O modelo mais utilizado nos dias de hoje para os estágios de desenvolvimento do ciclo da soja, salvo algumas modificações, foi idealizado pelos pesquisadores Fehr e Caviness em 1977.

Tal sistema propõe a divisão do ciclo da soja nos estágios vegetativos (V), reprodutivos (R) e suas subdivisões.

Assim, apenas nos dois primeiros estágios as letras não são seguidas de números, todas as demais são designadas por números após as letras.

No entanto, é importante ressaltarmos que uma lavoura de soja é classificada nesses estágios quando pelo menos 50% ou mais das plantas do campo estão nele.

O que é necessário porque pode ocorrer variação na velocidade de crescimento das plantas dentro das áreas.

Felizmente, essa divisão e a padronização do ciclo da soja e sua nomenclatura facilita e muito a comunicação entre os produtores rurais, engenheiros agrônomos e outros profissionais da área.

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E para entender como as etapas acontecem, basta continuar com a leitura do artigo:

Quais são as etapas do cultivo de soja?

Como você provavelmente já sabe, a primeira etapa do cultivo da soja é o plantio, assim como a última será a colheita.

Felizmente, como hoje conhecemos grupos de maturação, a escolha da cultivar ideal para nossas lavouras não será um problema.

Além disso, outros cuidados precisam ser realizados muito antes do plantio como a amostragem para correção e adubação do solo.

Tais cuidados são essenciais e não podemos deixar para depois.

Outra etapa do cultivo que deve ser bem planejada é o controle de plantas daninhas.

Nesta etapa, lembre-se que alguns pré-emergentes podem afetar a emergência da soja.

Neste caso, durante o desenvolvimento da lavoura, precisamos ter atenção com as pragas e doenças que estão ocorrendo.

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Quanto tempo dura o ciclo da soja?

Bom, como você já deve saber, hoje temos uma grande variedade de cultivares de soja e, por isso, a duração total do ciclo da soja pode variar de 100 a 160 dias.

No entanto, os ciclos comerciais mais comuns têm, em média, de 115 a 125 dias, característico da época de semeadura de cultivares precoces a médias.

Neste caso, as cultivares costumavam ser chamadas de superprecoces, precoces, semiprecoces, médias e tardias com base na duração do ciclo.

Porém, as nomenclaturas relacionadas à duração do ciclo da soja passaram por algumas reestruturações.

Por exemplo, na maioria das vezes, a mesma cultivar plantada em diferentes regiões apresentava variações na duração do seu ciclo.

O que acabava confundido os produtores e os consultores.

Neste caso, para contornar esse problema, surgiram os chamados grupos de maturação, ou grupos de maturidade relativa.

Tais grupos de maturação levam em consideração cada região de cultivo e classificam as cultivares com valores que variam de 0 a 10.

Esses grupos de maturação ainda separam as cultivares de acordo com a melhor adaptação para cada região, onde poderão atingir o máximo de seu potencial produtivo.

Dessa forma, classificados em grupos, sabemos quais cultivares são mais aptas nas regiões do país.

Aqui é importante frisarmos que o monitoramento de pragas bem como das doenças deve ser realizado em cada estágio de desenvolvimento da cultura.

Assim, será possível elaborar estratégias de manejo integrado, o que nos garante ações rápidas e certeiras para reduzir as perdas!

Felizmente, hoje com a avanço da tecnologia e da ciência, todas essas etapas podem ser alocadas num único local: os softwares de gestão agrícola.

Tais aplicativos podem auxiliar na organização de calendários, entradas e saídas de insumos, controle de estoques e muito mais.

O que achou do artigo? Gostou das dicas e informações?

Todas as informações citadas pertencem ao blog.aegro e foram resumidas e adaptadas pela Equipe Kasuya. 

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