Principalmente devido aos impactos causados pela Covid-19 em todo o mundo tivemos sucessivas elevações do dólar.
O dólar, em 2020, infelizmente, já alcançou valorização cambial de 45% frente ao real.
O que trouxe muitas incertezas para o agronegócio brasileiro, chegando a ser cotada a R$ 5,94.
Porém, apesar disso, muitos especialistas acreditam que o momento é favorável para a produção agropecuária do País, mas alerta que o produtor deve ficar atento ao mercado mundial.
Isso porque, a curto prazo, a alta do dólar pode ser extremamente favorável aos produtores exportadores que tiveram os valores das commodities afetados por falta de demanda do mercado ou pela alta na produção.
E mesmo que o preço internacional em dólares caía, a desvalorização do real faz com que os exportadores consigam ajustar os preços, minimizando perdas ou até lucrando com a alta da moeda norte-americana.
Além disso, a alta do dólar deve motivar agricultores a formar boas lavouras na próxima safra de verão.
Mas para que você possa entender de uma forma mais detalhada quais serão os impactos da alta do dólar, basta continuar com a leitura do artigo.
Vamos lá?
Neste artigo, você vai entender quais são os impactos da alta do dólar, e quais cuidados o produtor rural deve ter.
Confira agora:
Entenda os impactos do Coronavírus na agricultura.
Afinal, quais são os impactos da alta do dólar no agronegócio?
Como foi falado no início do artigo, a curto prazo, a alta do dólar pode ser extremamente favorável aos produtores exportadores que tiveram os valores das commodities afetados por falta de demanda do mercado ou pela alta na produção.
E mesmo que o preço internacional em dólares caía, a desvalorização do real faz com que os exportadores consigam ajustar os preços, minimizando perdas ou até lucrando com a alta da moeda norte-americana.
Além disso, no curto prazo, as commodities que têm alta demanda mundial, como soja, milho e carnes, assim como os produtos com preços definidos em mercado futuro nas bolsas internacionais e que têm preços mais baixos também lucram com a variação cambial, tais como café, açúcar e algodão.
Muitos especialistas também concordam que o Brasil deve fortalecer sua posição como principal produtor mundial de soja, expandindo a área plantada em aproximadamente 1 milhão de campos de futebol, à medida que a alta do dólar favorece a receita dos produtores em reais.
No entanto, no médio e longo prazo, a alta do dólar terá reflexos nos insumos das atividades do agronegócio, o que impactará diretamente os custos de produção e ajustes nos preços; com isso, poderá afetar negativamente o valor final.
Para minimizar esses efeitos é importante que os produtores sigam algumas dicas e cuidados.
Conheça os principais pilares de produção de soja no Brasil.
Entenda agora quais são os principais cuidados que o produtor rural deve ter neste momento:
Alta do dólar: principais cuidados que o produtor rural deverá ter
Como foi falado no início do artigo, a alta do dólar pode ser favorável para a produção agropecuária do País, porém muitos especialistas alertam que o produtor deve ficar atento ao mercado mundial.
Consideradas como bases da competitividade do agronegócio, o gerenciamento e a eficiência não podem ser negligenciados.
E mesmo que a variação cambial, de uma forma geral, possa ser positiva, a tendência pode provocar efeitos negativos avassaladores para o produtor que não souber aproveitar o momento.
Além disso, muitos analistas hoje concordam que não há justificativa para a especulação atual e afirmam que tendência do câmbio pode mudar rapidamente.
Ou seja, o produtor não deve esperar o dólar subir ainda mais para vender.
O dólar ainda pode ser elevado pela especulação em torno do impacto do coronavírus sobre a economia global, afirma o diretor da ARC Mercosul, Matheus Pereira.
Levando isso em consideração, segundo o diretor, o produtor brasileiro não deve fixar patamares para negociar.
“Fique atento ao mercado: quando surgirem notícias sobre tratamentos e vacinas, será o momento de travar os preços”, disse, durante o Fórum Soja Brasil, realizado na 21ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS).
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