Os bons preços praticados pelo mercado do feijão e o mercado desfavorável para a cultura do milho podem causar redução das áreas de milho na próxima safra. De acordo com o superintendente de Gestão da Oferta da Conab, Wellington Teixeira, os aumentos devem ocorrer principalmente no Paraná.
Os principais pontos que estimulam a mudança são os altos preços de comercialização do feijão em 2016 e no primeiro semestre de 2017. Os preços da saca vigoram entre R$100 e R$150, considerados bem atrativos e a expectativa de produtividade está acima dos 3,5 mil quilos por hectare.
Na safra de 2016/17, o rendimento do grão era de 1,06 mil quilos por hectare, já na safra de 2015/16 esse número equivalia a 886 quilos por hectare.
No Paraná, muitos produtores estão optando por reduzir o plantio do feijão comum preto, na primeira safra, em detrimento ao feijão comum cores e à soja. Minas Gerais, segundo maior Estado produtor, considera, na pior das hipóteses, manutenção de área. Apesar dos preços em queda, o valor observado no mercado ainda remunera substancialmente o produtor.
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