O refúgio é recomendado para todos os agricultores que utilizam a tecnologia Bt (que possuem genes da bactéria Bacillus thuringiensis). Nas plantações de algodão a convenção é que 20% do cultivo sejam de refúgio não Bt, para evitar o surgimento e evolução de pragas resistentes aos inseticidas.
De acordo com os dados apresentados pelo diretor da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Celito Breda, no 11º Congresso Brasileiro do Algodão, mesmo com o percentual mínimo de refúgio recomendado em 20%, na Bahia o valor aproximado é de apenas 11% nas plantações de algodão.
Ainda segundo a Abapa, há resistência por parte de alguns produtores na aceitação da prática com a justificativa do alto custo, das dificuldades de operacionalizar, a baixa produtividade nas cultivares não Bt, dentre outros pontos.
Com o refúgio, as pragas resistentes vão se desenvolver apenas neste ambiente e diluir sua população, preservando as outras culturas.
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